Magnífica medalha em bronze com o diâmetro de 90mm  -  Preço: €20,00 (inclui IVA, suporte/cavalete e portes para Portugal Continental)

Escultura de Mestre Jorge Coelho

NATAL 2025

A celebração do Natal tornou-se, nos últimos tempos e especialmente nos nossos dias, um acontecimento que envolve todas as estruturas sociais, desde a família à escola, passando pelas empresas, pelas agremiações profissionais e culturais, pelas organizações comerciais e, evidentemente, pelas associações de carácter religioso.

De facto, não há escola que não organize a sua festa de Natal para as crianças e para os jovens, com números artísticos, representações cénicas e a indispensável distribuição de prendas; não há empresa ou grupo profissional que não reúna os trabalhadores e outros colaboradores para uma refeição festiva, onde não faltam discursos que apelam à unidade, à fraternidade e à paz; não há loja ou centro comercial que  não enfeite as suas montras com luzes de cores apelativas e que não instale um sistema sonoro que transmita uma suave música alusiva à época, tentando atrair os mais renitentes para a aquisição de objectos mais ou menos inúteis; não há família que se não congregue para a ceia, para um momento de partilha sobre o passado comum e para a permuta de lembranças.

A quadra natalícia proporciona, assim, o encontro e a partilha entre familiares, amigos e companheiros. Entre todos. Até os mais infelizes, os pobres e os marginalizados da sociedade, recebem um gesto  de fraternidade, tão esquecida ao longo do ano: sobretudo nas grandes cidades, onde  a pobreza mais contrasta com a opulência, é-lhes proporcionada uma refeição que lhes aqueça o estômago e que, por uns momentos ao menos, faça recordar quem dá e quem recebe que todos pertencem à grande família humana.

No entanto, toda esta azáfama em que nos vemos envolvidos, todas estas luzes e toda esta movimentação social podem-nos fazer, e habitualmente fazem esquecer o essencial: que o Natal é, primeiro que tudo, a celebração da vinda do Filho de Deus, de Jesus Cristo ao meio dos homens. Ele é o Sol da Justiça e o Príncipe da Paz. Ele tornou-se homem, "em tudo igual a nós, excepto no pecado", para elevar o homem à sua condição divina.

Que, no meio de toda esta agitação própria da época, não falte a cada um, criança, jovem ou adulto, um momento para interiorizar a riqueza e a profundidade deste mistério da vinda do Filho de Deus ao seio da comunidade humana. A medalha agora editada pela MEDALHÍSTICA LUSATENAS de Coimbra, pela riqueza de elementos artísticos que apresenta, pretende ser um contributo que possibilite a interiorização deste acontecimento único na história da humanidade - o Natal de Jesus Cristo.

A. Jesus Ramos

Professor de História da Igreja

no Instituto Superior de Teologia de Coimbra

“É em silêncio

e de mãos erguidas aos céus

que contemplo este mistério

do eterno Amor de Deus:

Num estábulo frio e pequeno

Ele nasce igual a nós -Menino!

Transformando a noite em dia pleno e fazendo do homem um ser divino.”

A. Jesus Ramos                                                                    

Escultura de Jorge Coelho

Medalha de bronze – 90 mm