UM NATAL DE AMOR
E FRATERNIDADE
A celebração do Natal é vista e sentida de formas diferentes pelas diversas pessoas e pelos grupos que formam a sociedade de que fazemos parte. Desde a absoluta indiferença até ao compromisso pessoal e comunitário de não apenas celebrar este acontecimento, mas de o viver em comunhão de fraternidade com todos, a começar pelos mais pequenos – encontramos de tudo.
O desconhecimento do acontecimento que se celebra nesta quadra, e sobretudo neste dia 25 de Dezembro, é hoje mais que evidente e, para o Ocidente Cristão, incontestavelmente preocupante. Se fizermos a pergunta aos jovens e aos adultos do nosso tempo sobre o significado da palavra “Natal”, obteremos como resposta muitos encolher-de-ombros e muitos silêncios que significam ignorância. Só um pequeno número ligará o Natal a uma celebração religiosa, e um número mais reduzido ainda fará a ligação entre esta quadra festiva e o nascimento de Jesus, o Filho Unigénito de Deus, que “por nós homens e para nossa salvação” incarnou no seio da Virgem Santa Maria.
Esta é a verdade fundamental, cujo anúncio deve chegar a todos os ouvidos: o Filho de Deus fez-se homem, tornou-se um de nós, “em tudo igual a nós, excepto no pecado”. Foi “por nós homens e para nossa salvação” que Ele veio habitar na nossa tenda de peregrinos.
Por isso, celebrar o Natal é muito simplesmente festejar o dia do nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem.
Centrada neste ponto preciso e único – o do nascimento de Jesus de Nazaré – a festa pode e deve estender-se depois às mais diversas manifestações de alegria, de comunhão fraterna, de partilha de afectos, de cânticos de louvor e de acção de graças. E também de preces.
Sim! Natal é também tempo de preces. De tantas necessidades que o mundo de hoje nos apresenta, talvez se possam destacar duas – a do pão e a da paz. Apesar de todos os progressos e de todos os planos feitos por entidades internacionais, a falta de alimento, e hoje também a de água, continuam a pôr em risco a vida de milhões de seres humanos. A este propósito, há cinquenta anos o Papa Paulo VI escrevia na encíclica “Populorum Progressio” que “os povos da fome interpelam de modo dramático os povos da opulência”. Meio século volvido, estas palavras não podiam ser mais actuais. Estas e as que escreveu a seguir, afirmando que “o desenvolvimento é o novo nome da paz”
Juntando-se a todos os homens e mulheres de boa vontade que vêem e sentem Jesus Menino como Aquele que vem para partilhar a nossa pobreza e abrir ao mundo os caminhos da verdadeira paz, a Medalhística Lusatenas apresenta esta artística medalha de Natal, esculpida por Jorge Coelho, pretendendo assim contribuir, embora que modestamente, para que seja instaurado na terra o Reino da Fraternidade e do Amor.
A. Jesus Ramos
Natal de 2017
Medalha em bronze com o diâmetro de 90mm - Preço: €18,50 (inclui os portes para Portugal Continental)